22 de jul. de 2013

Carolina Salcides








Eu quero a leveza da simplicidade. A doçura de um coração puro. Me emocionar com os mais sinceros gestos de carinho. Quero o conforto e o aconchego de um abraço. O calor de um amor que cresce e a luz da vida operando milagres quando ainda nem vejo... Carolina Salcides.

6 de jul. de 2013

São Francisco de Assis









"Não te preocupes, se estiveres atento a ti mesmo verás que a sabedoria milenar está contigo, conduzindo-te momento a momento àquilo que realmente necessitas viver.
Confia e vai em teu caminho de paz. Nada é mais gratificante que ver alguém submergindo da escuridão apenas por haver acreditado na existência da luz. Ela sempre esteve presente...Era só abrir os olhos... - São Francisco de Assis -

3 de jul. de 2013

Lenda de Ohayô





"Hoje, vou contar a história comovente de Ohayô, a singela camponesa que tinha um grande dom, a arte de dar vida a tudo que tocava...

Ohayô, nasceu com este dom e sem nenhuma vaidade, vivia sua vida humildemente, fazendo origamis de papel. Sua fama se estendeu em todo o vilarejo e se espalhou até o Reino principal.

Romaji, a rainha suprema ao saber dos dons de Ohayô, mandou busca-lá com todas as honras.

O encontro entre as duas foi assunto em todo o Reino. Romaji pediu uma amostra dos seus dons, e Ohayô fez passáros em papel branco que se transformaram em lindo pombos da Paz.

Deslumbrada e com muita, mas muita inveja do Poder de Ohayô, Romaji a trancou em um quarto sombrio e gelado no alto da torre. Mandava ordens para que Ohayô fizesse com seu dom: jóias, armas, ouro ou outros objetos para servir a cobiça de Romaji.

Ohayô emudeceu e no alto da torre se entristeceu... A única coisa que continuava fazendo eram origamis de pombos, que pela janela da torre voavam livres pelo céu.

Estes lindos pássaros da Paz levavam mensagens para todos habitantes, principalmente nas situações de desalento e desesperança.

O reino de Romaji, passou por muitas dificuldades, perdeu batalhas e empobreceu. Ohayô trancada na torre envelheceu. E mesmo com todos os castigos físicos e mentais não cedeu aos desejos de Romaji.

Um dia Romaji, amanheceu enlouquecida e mandou cortar as mãos de Ohayô. Os soldados se negaram e Romaji, furiosa, resolveu subir ela mesma na torre, com um enorme facão.

Lá chegando encontrou Ohayô fazendo silenciosamente seus origamis da Paz. Reconheceu nos traços a moça que tinha sequestrado, mas viu a idade impregnada em toda a sua doce face. Percebeu que ambas tinham envelhecido...

Ergueu o facão em direção a Ohayô, mas vendo tanta dignidade, seu coração transmutou a inveja pela admiração.... Ahhhhhh....

Ajoelhou-se aos pés de Ohayô e chorou, chorou anos de solidão. Sinceramente arrependida, implorou por perdão no meio de um mar de lágrimas. Ohayô, banhada por esta emoção, se transformou em um lindo pássaro branco e voou livre, livre, livre pela janela da torre.

Romaji, assombrada jurou naquele momento que seria uma pessoa melhor. Com seu dom de liderança, conduziu o reino de volta a prosperidade. Foi nos seus últimos anos, uma rainha generosa e sábia. Morreu em Paz. Dizem que ambas se encontraram como luzes no céu!

Moral da história: Todos nós nascemos com dons de dar vida, seja através de palavras, afetos, ideias, ações... Não inveje os dons dos outros, descubra dentro de si os seus próprios dons!"


Via Os Fios Dourados das Histórias